ATÍPICOS

Sem a pretensão de ser ‘O MAGO’ das -tipias comportamentais, quero compartilhar um pensamento que pode te ajudar na Gestão de Relacionamentos, em todas as áreas:

Como você se relaciona com as diferenças?

As pessoas ficam mais confortáveis quando entendem um padrão (ou tipo) de comportamento. Somos formados para agir e reagir a um determinado conjunto de comportamentos previsíveis.

É essa previsibilidade que nos faz ‘compreender’ e ‘aceitar’ esses comportamentos. Quando se encaixam no conjunto de Normas que reconhecemos (sociais, morais, religiosas, profissionais, etc), chamamos de ‘normal’ ou ‘típico’. Quando não, chamamos isso de ‘anormal’, ‘atípico’ ou mais genericamente ‘esquisito’.

Esquisito significa: distinto; procurado diligentemente; raro; precioso; incomum.

Portanto, algumas vezes, o que te incomoda é o fato de se deparar com algo, alguém ou algum comportamento que é mais raro do que você esperava.

Eu imagino que isso provoque algum desconforto, mas preciso lembrar aqui que o limite está na Norma, não na Raridade. Quando a gente exige que algo se encaixe em nossa normalidade, estamos simplesmente rejeitando a oportunidade de se relacionar com algo raro. Entendeu?

Nem sempre se trata de ACEITAR o que é atípico, mas quase sempre de SE PERMITIR essa experiência.

Existem atipias de várias origens. Um autista, por exemplo, tem atipia neural e, por consequência, comportamental. O conhecimento desse assunto nos permite ajustar comportamentos, redefinir padrões, ampliar a ‘normalidade’, para que pessoas no Espectro Autista sejam incluídas em nossa convivência. Ou como gosto de pensar, para que sejamos permitidos em seu espectro.

Atipia nas Relações

Outro exemplo está nas relações sociais. Algumas pessoas simplesmente não conseguem compreender um comportamento ou pensamento atípico, ou seja, diferente do seu e da maioria.

Não porque isso seja incompreensível ou porque eles sejam incapazes de compreender, mas porque não se sentem seguras fora do seu padrão. Porque ainda pensam em aceitar os outros, ao invés de pensarem em ser melhores com a confiança dos outros.

Atipia e Pertencimento

De acordo com Maslow, o senso de pertencimento é uma das principais necessidades humanas. Por isso, fazemos todo o necessário para pertencer a algum grupo e isso, óbvio, passa pela compreensão, aceitação e prática das ‘normas’ desse grupo.

Logo, quando notamos algo diferente dessas normas (atípico) julgamos que não há mais interesse ou direito de pertencer a esse grupo. E as pessoas não querem perder direitos.

Por isso, vemos com tanta frequência algumas pessoas reproduzindo ignorâncias de forma indiscriminada. É que isso as torna típicas e garante que elas façam parte daquele grupo.

Sem medo das atipias

Por fim, reforço a importância do autoconhecimento como ferramenta de evolução pessoal. Lembre-se que as coisas EXCEPCIONAIS, são justamente aquelas que fogem à regra, que se desviam da normalidade. São atípicas!

A partir de AGORA, comece a valorizar as suas diferenças e entenda que são elas que te fazem uma pessoa EXCEPCIONAL.

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